Cadê a Sexta-feira 13?

Com a proximidade da única do ano, em maio, esotérico Daniel Atalla aborda a positividade que pode ser associada à data – antes temida, hoje esquecida

Quem não se lembra da época em que quebrar espelhos, passar embaixo de escadas ou ver um gato preto cruzar seu caminho eram superstições fortíssimas, e que faziam qualquer um tremer ao se aproximar uma Sexta-feira 13? Foi-se o tempo em que se cultuava o “Dia do Azar”, a época na qual um simples guarda-chuva aberto dentro de casa era capaz de trazer mau agouro. Afinal, é preciso levar em conta as condições de vida atuais: é impossível, por exemplo, ir a um Shopping Center sem passar por debaixo de escadas, nem que sejam rolantes. Assim, de temida e mal falada, a Sexta-feira 13 está correndo o risco é de se tornar uma data esquecida e, com isso, perde-se também a chance de aproveitar uma das melhores oportunidades no ano para se livrar das más energias.
Por incrível que pareça, em determinadas culturas, este dia também é entendido como um símbolo de boa sorte. É que explica o terapeuta e esotérico Daniel Atalla. “Os otimistas se baseiam na soma dos números que compõe o 13 (1 + 3 = 4), que simbolizam prosperidade e sorte”. E não para por aí. “No México, o número é adotado como algo santo – é o caso das 13 cabras sagradas -, e no Hinduísmo, o 13 é um número religioso, vide as 13 estátuas de Buda presentes em seus templos.”, complementa Atalla.
Considerando o 13 como um número próspero e ligado à boa sorte, o esotérico afirma que, em vez de dar valor às crenças negativas ou abandonar de vez a sexta-feira 13, vale muito mais a pena investir nas coisas boas que ela pode proporcionar. “Trata-se de um dia excelente para rituais de proteção, que afastam a inveja, o popular ‘olho-gordo’ e todos os tipos de maus fluidos”, afirma.

Para este ano, no qual a única sexta-feira 13 acontece no mês de maio, o ritual indicado por Atalla visa a purificação e a proteção da casa. Para a realização, são necessários um galho de arruda, uma cabeça de alho, um pedaço de fita vermelha, um punhado de sal grosso e um copo virgem. “Corte a fita no mesmo tamanho do seu braço esquerdo. Junte a arruda e a cabeça de alho, e envolva-os com a fita vermelha, dando o maior número de voltas possível. Coloque o sal grosso no copo e enterre a cabeça de alho no sal, deixando apenas o galho de arruda para fora. Mantenha atrás da porta de entrada durante sete dias, descartando em um saquinho separado do lixo comum”, ensina. “É fundamental ter fé e acreditar no poder de determinado ritual quando ele é realizado. Agindo desta forma, tenho certeza de que, para muitos, a sexta-feira 13 deixará de ser um dia de azar ou uma data esquecida, e passará a ser um dia muito positivo e esperado”, finaliza.


Sobre Daniel Atalla
Conceituado no meio esotérico como um dos grandes profissionais do Brasil, com vários títulos e diplomas nacionais e internacionais, trabalha com diversas artes místicas, como o Tarot, Numerologia, Feng Shui e Magia. É escritor e criador do Livro “Tarot Atalla”.
Campeão de audiência da Rádio Mundial, Daniel soma os títulos de Mago da Ordem Revelation e Babalorixá do culto de Umbanda, e é o criador da Escola Esotérica.
Serviço
Escola Esotérica
Endereço: Rua Apeninos, 306 – Paraíso – São Paulo (a 200 metros do Metrô Vergueiro)
Tel.: (11) 3209-4457

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