Contando o milagre e o nome do Santo

Já fazia muito tempo que eu havia abolido qualquer forma de devoção a imagens e nomes de santos por uma simples questão de entendimento mais aprofundado sobre Espiritualidade.
Mais recentemente, fazendo algumas leituras entendi que 'Santos' são na verdade 'mensageiros' e, ou, instrumento de uma divindade suprema a qual chamamos de Deus.
Sim, disso estou convencido faz tempo, pois não pode ser que estamos inseridos neste contexto planetário e universal por mero acaso. 
Existe algo e alguém por de trás de tudo isso, e sinto que estamos vivendo o momento tão esperado pela humanidade após milhares de anos e séculos: quem somos, para que viemos, e para aonde vamos após 'desligados' nosso sistema biológico.
Partindo dessa premissa, fico mais a vontade em explicar um fato recentíssimo que ocorreu comigo e, mais uma vez na minha vida, nestes 55 anos, me deparo com momento mágico e de poucas palavras para explicar em detalhes.
Vivendo recentemente a ansiedade corintiana em que o time chega tão perto de um título inédito em sua história aos 102 anos de vida, podemos aqui elucubrar e concluir que eu estava até influenciado pelo magnetismo da alma corintiana e a conecta ligação do clube com o seu santo padroeiro, São Jorge.
Assistindo ao primeiro jogo das semifinais entre Santos em Corinthians, que aconteceu na Vila Belmiro, de repente me peguei olhando para a televisão, mas nada assistindo. Um sensação estranha pairou naquele momento no meu peito, e meus olhos lacrimejaram como de emoção.
Após o final do jogo deste dia, obviamente fui deitar em minha cama muito feliz com o resultado da partida. Não sei precisar a hora mas o momento eu me lembro bem, em que eu estava consciente que eu dormia e sonhava, mas a 'ordem' era para não dispersar e nem mesmo abrir os olhos. Senti um calor enorme sob as cobertas, mas, a 'ordem' era para que eu não mexesse um dedo.
De olhos fechado, sinto que o meu quarto ficou iluminado, claro, reluzente, e uma brisa marinada aliviava o calor e mudava a temperatura do meu corpo.
Um parenteses aqui se faz necessário, para que entenda a causa e o efeito. Desde fevereiro deste ano (estamos em junho de 2012) venho sofrendo de dores terríveis por toda a perna esquerda, sem um diagnostico preciso pelos dois ortopedistas que passei. Recentemente, um médico neurologista arriscou diagnóstico através da sua área, ou seja, o caso não era ortopédico e sim neurológico. Neste período todo, eu conseguia pisar e andar somente à base de analgésicos, e há dias atrás em desespero, passei a diminuir a o tempo entre uma dosagem e outra, para suportar as fortes dores.


Agora sim, podemos voltar ao assunto principal.
Ainda na cama, a luz forte e a brisa me acalmavam, relaxavam, e aliviavam as dores na perna. Mas o que estava acontecendo no meu quarto? A sensação de bem estar era ótima, batia dentro de mim a emoção de um alívio e a certeza de que eu dormiria em paz naquela noite.
A 'ordem' permanecia, olhos fechados, porém, passei a ouvir uma voz que aumentava a entonação como se aumentássemos o volume de um rádio. Ele! A voz era masculina, forte, firme, imperativa que me pedia para resgatar uma força interior a qual eu estava deixando esvaziar dentro de mim. Sentia-me até então já derrotado pela perna enferma e sem solução neste plano de vida. Ele fez com que eu ponderasse a questão atual quanto a entregar-me à solução medicamentosa, coisa que sempre relutei em medicar-me com químicos halopáticos.
Recebi então uma nova 'ordem', para que eu sentasse na beirada da cama e depois caminhasse. Estava escuro, a luz do dia não tinha acontecido ainda, mas o clarão permanecia ao meu redor, assim como a brisa constante no meu corpo. Segui as orientações e ao sentar-me na beirada da cama, senti uma mão enorme sobre o meu ombro esquerdo e a voz 'ordenou' para que eu abrisse os olhos e guardasse aquele momento para o resto dos meus dias. 
Um homem forte, alto, de armadura medieval e um olhar penetrante 'ordenou' para que eu caminhasse pela casa (pequena) e assim o fiz sem apoiar-me em nada o que era até então natural principalmente todas as vezes em que eu saia de um estado inerte como ao acordar, por exemplo.
Aliviado, feliz, emocionado, e grato, era o presente momento naquela madrugada.
A mensagem foi e é clara: desistir, jamais.
Encontrei na internet uma imagem bem próxima ao homem que eu vi aqui em casa naquela madrugada, que exponho aqui para você, assim como, e incrivelmente, eu recebi pelo facebook uma mensagem da minha amiga Regina Célia, que dá mais clareza à mensagem passada e deixada para mim naquela madrugada.
Sem fanatismos, mas fica difícil para mim de agora em diante deixar de louvar e espalhar o benefício recebido, ou, se preferir, um milagre.


Hoje, 23 de junho de 2012, exatos 123 dias, voltei a caminhar pela orla, fui longe. Sem abusar, fiz o caminho de volta em carona com um amigo.


Espero e desejo que esta mensagem e experiência que eu vivi, venha contribuir de alguma forma para você, se caso venha precisar, desejo que não precise.
A prece ou mantra, é forte e vibra unísono em qualquer circunstância para ti ou para teu próximo que necessite.
Amem!

São Jorge:

Chagas abertas, Sagrado Coração todo amor e bondade, o sangue do meu Senhor Jesus Cristo, no corpo meu se derrame hoje e sempre.

Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal.

Armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.

Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua Santa e Divina Graça, a Virgem Maria de Nazaré, me cubra com o seu Sagrado e divino manto, me protegendo em todas minhas dores e aflições, e Deus com a sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor, contra as maldades de perseguições dos meus inimigos, e o glorioso São Jorge, em nome de Deus, em nome de Maria de Nazaré, e em nome da falange do Divino Espírito Santo, me estenda o seu escudo e as suas poderosas anulas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, do poder dos meus inimigos carnais e espirituais e de todas suas más influências, e que debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atrever e manter um olhar sequer que me possa prejudicar.

Assim seja com o poder de Deus e de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

Amém.