Nem todo mundo compreende os laços espirituais por detrás da
necessidade instintiva de se construir uma família. Casam e têm filhos pensando
no amor e, no decorrer dos anos, nem sempre se vê esse amor nas relações
cotidianas, por vezes o que surge é a intolerância, a agressividade, a
impulsividade - e isso não só entre o casal, mas com os filhos, netos, irmãos,
cunhados... É comum para alguns tratarem a família como não tratam os
estranhos, pois o dever social de educação impõe limites que não usam dentro do
lar.
O fato é que no recanto familiar não se unem somente espíritos afins,
mas também aqueles a quem devemos ou nos devem o aprendizado da paciência, do
perdão e do amor incondicional. No corpo novo e junto ao esquecimento do
passado, temos oportunidade de começar do "zero", reconstruindo
relações deterioradas de outrora, quando, em outras vidas, ferimos, magoamos ou
fomos as vítimas desse processo.
Por isso, antes de agasalhar na alma novas mágoas pelo modo de ser dos
parentes, pensem no que disse o Cristo: "reconciliai-vos enquanto a
caminho"... não só o amor e os créditos dos bons atos seguem conosco após
a morte, mas também os rancores, desejos de vingança e débitos morais.
Reconciliar enquanto em vida carnal, refaz laços que, na espiritualidade, não
mais machucarão.
By Vania Mugnato de Vasconcelos
Gostaria de saber o que pensam sobre as "novas" famílias, como os casais do mesmo sexo.
ResponderExcluirOlá Marco Antonio, boa noite.
ExcluirPerdoe-me a demora em conectar com você através da sua postagem com comentário a respeito da matéria publicada.
Você certamente observou que este blog é um canal/veículo de propagação das mais diferentes formas filosóficas sobre as nossas experiências. Portanto, discutir ideias faz parte deste ambiente virtual.
Vou então colocar a minha opinião a respeito sobre a constituição de famílias sendo casais do mesmo sexo.
Se voltarmos no tempo, encontraremos literaturas antiguíssimas que discorre sobre este tema desde antes da Era Cristã. Nunca e jamais foi aceito, exceto em ambientes da mais pura luxúria, o lesbianismo, sexo entre pessoas do mesmo sexo, o amor entre pessoas do mesmo sexo (exceto o amor de sangue em família), mas a natureza que está presente e viva antes mesmo da existência do 'homem', assim como os animais que habitam o planeta antes da primeira luz, desconhecem tal fato e procriam-se, convivem e prosperam com ou sem a vida dos humanos. Ah! São irracionais. Quem? O que seria irracional se nós 'racionais' criamos regras para exercer poder e domínio sobre nós mesmos, e maltratar o meio ao qual nos foi dado como ambiente de vida?
O sentimento "Amor", escolhe e nós racionalmente administramos, certo ou não. É o livre arbítrio que nos é oferecido.
Se eu acreditasse na história de "Adão e Eva", como um dia acreditei, minhas colocações sobre 'novas famílias' seriam conservadoras, evidentemente.
Acredito sim num Criador, no dia e na noite. Acredito na boa vontade que existe entre nós e que o 'mau', dura pouco.
Namastê!